terça-feira, 29 de março de 2011

"Falta-te apenas uma coisa: vai, vende tudo o que tens".

Lectio Divina (Mc 10, 17-22)

Cântico inicial: Tu és fonte de vida [cântico Taizé/f3]

Do Evangelho Segundo São Marcos [Mc 10, 17-22].

Quando se punha a caminho, alguém correu para Ele e ajoelhou-se, perguntando: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?» Jesus disse: «Porque me chamas bom? Ninguém é bom senão um só: Deus. Sabes os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes, honra teu pai e tua mãe.»
Ele respondeu: «Mestre, tenho cumprido tudo isso desde a minha juventude.» Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele e disse: «Falta-te apenas uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.» Mas, ao ouvir tais palavras, ficou de semblante anuviado e retirou-se pesaroso, pois tinha muitos bens. Olhando em volta, Jesus disse aos discípulos: «Quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que têm riquezas!» Os discípulos ficaram espantados com as suas palavras. Mas Jesus prosseguiu: «Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.»
Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode, então, salvar-se?» Fitando neles o olhar, Jesus disse-lhes: «Aos homens é impossível, mas a Deus não; pois a Deus tudo é possível.»

Pontos para a oração:
  • Quais são as riquezas, os interesses subterrâneos que bloqueiam o desejo de viver como Jesus para os outros?
  • Que riquezas pessoais, materiais e intelectuais, posso colocar ao serviço de Jesus e do seu projecto?
  • Quem são e como são as pessoas verdadeiramente «felizes» que eu conheço? Que opções de vida fizeram?
  • Pedir ao Pai a graça de sair do meu «pequenino» mundo e cortar o «cordão» das falsas seguranças.

Aleluia [cântico Taizé /f11]

Do Livro da Sabedoria (7,7-11)
Orei e foi-me dada a prudência;
implorei e veio a mim o espírito de sabedoria.

Preferi-a aos ceptros e aos tronos
e, em sua comparação, considerei a riqueza como nada.

Não a equiparei à pedra mais preciosa,
pois todo o ouro, à vista dela, não passa de um pouco de areia
e, comparada com ela, a prata é considerada como lodo.

Amei-a mais do que a saúde e a beleza
e decidi tê-la como luz, porque o seu brilho jamais se extingue.

Com ela me vieram todos os bens
e, pelas suas mãos, riquezas inumeráveis.

Cântico final: O reino de Deus [cântico Taizé /f6]

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